quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Um caso de poliamor entre uma cientista, a fotografia e a ciência

Por Catarina R. Marcolin

Gamarídeo coletado no estuário do Rio Buranhém, Porto Seguro. Foto: Catarina Marcolin.

Dizem que uma imagem pode valer mais que mil palavras. Esse ditado popular ganha sentido especial para mim quando converso sobre plâncton. Estes microorganismos tão pequenininhos tem na verdade grande importância. Informações sobre a quantidade e o tamanho desses organismos que vivem nos oceanos nos ajudam a entender sobre muitas coisas, até mesmo, sobre a regulação do clima no planeta


Mas contar e medir esses bichinhos da forma tradicional demoooora e pode ser muito entediante. Para resolver esse problema, os cientistas pensaram numa solução bem simples usando uma tecnologia inventada há bastante tempo atrás, a fotografia. As lentes e o sistema óptico continuam os mesmos, o que mudou foi a forma de processar essas imagens. Usando um software de análise de imagens é possível fazer automaticamente a contagem e a medição do tamanho desses bichinhos, o que nos deixa com tempo de sobra para ir a praia, navegar na internet ou até escrever esse texto. 

Mas analisar uma quantidade enorme de informação, linhas e mais linhas de dados também pode tomar bastante tempo. E foi assim que eu uni duas paixões, o plâncton e a computação agora andam de mãos dadas na minha vida. Aprender a programar foi como descobrir o fascínio pelos videogames. Amor pela ciência, a gente vê por aqui.










Esse texto é a primeira produção do Curso de Capacitação em divulgação científica, promovido pelo British Council e Museu do Amanhã no Rio De Janeiro. A tarefa do dia era falar sobre meu trabalho utilizando um objeto e eu trouxe minha câmera fotográfica:



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